INTRODUÇÃO
Ao nosso redor há um mundo de espíritos, muito mais
populoso, mais poderoso e de maiores recursos do que o nosso
próprio mundo visível de seres humanos. Bons e maus espíritos
dirigem os passos em nosso meio. Passam de um lugar para outro
com a rapidez de um relâmpago e com movimentos imperceptíveis.
Eles habitam os espaços ao redor de nos. Sabemos que alguns
deles se interessam pelo nosso bem-estar; outros, porém, estão
empenhados em fazer-nos mal.
A doutrina dos anjos é fundamentalmente o estudo dos ministros
da providência de Deus (são os agentes especiais de Deus). Como em toda doutrina, há uma negligência muito grande desta, nas igrejas e entre os
Teólogos.
Considerado pelos estudiosos contemporâneos como a mais
notável e difícil das matérias. Marco da implantação de grandes seitas e
heresias, do mundo atual.
TRÊS ASPECTOS DE NEGLIGÊNCIA DESTA DOUTRINA
PRIMEIRO - Desde a antiguidade, os gnósticos prestavam adoração aos anjos
(Cl 2:18); depois então, na Idade Média, com as crenças absurdas dos
rituais de bruxarias com culto aos anjos, e agora em nossos dias, os estudos
cabalísticos personalizados no meio esotérico e místico, ensinam novamente
o culto aos anjos, por meio de bruxos sofisticados e modernos.
Sabendo que antes de tudo, a existência e ministério dos anjos
são fartamente ensinados nas escrituras, por isso, não podemos
negligenciar os ensinamentos sagrados.
SEGUNDO - A evidência de possessão demoníaca e adoração a demônios de
forma veemente em nossos dias. O apóstolo Paulo parece travar grande luta
com a grande idolatria que considerava adoração a demônios (I Coríntios
10:19-21 ).
Nos últimos dias, esta adoração aos demônios e a ídolos deve
aumentar bastante (Apocalipse 9:20-21 G.Trib.). A negligência deixa de
existir para dar lugar à um crescente pensamento sobre o assunto,
especialmente do lado do mal. Não podemos negligenciar tal doutrina.
TERCEIRO - A prática acentuada do espiritismo que crescerá
assustadoramente nos últimos dias, conduzindo homens, mulheres e
crianças a profundos caminhos de trevas e cegueira espiritual (I Timóteo.
4:1-2).
E ainda a obra de satanás e dos espíritos maléficos, atrapalhando
o progresso da graça em nossos próprios corações e a obra de Deus no
mundo (Efésios 6:12 ).
A palavra de Deus é a única fonte de informação que merece
confiança neste assunto. Ela deixa claro que
há outra classe de seres Diferentes do homem. Esses seres habitam nos
céus e formam os exércitos celestiais, a inumerável companhia dos servos
invisíveis de Deus. Esses são os anjos de Deus, os quais estão sujeitos ao governo
divino, e o importante papel que têm desempenhado na história da
humanidade torna-os merecedores de referência especial.
Existem também
aqueles, pertencentes a mesma classe de seres, que anteriormente foram
servos de Deus mas que agora se encontram em atitude de rebelião contra
seu governo.
A doutrina dos anjos segue logicamente a doutrina de Deus, pois
os anjos são fundamentalmente os ministros da providência de Deus.
Essa doutrina permite-nos conhecer a origem, existência, natureza, queda,
classificação, obra e destino dos anjos.
TERMINOLOGIA
O termo anjo da língua portuguesa tem origem na palavra latina
angelu, que por sua vez se deriva do termo aggelov (aggelos) do grego. Em
hebreu, a palavra traduzida como anjo é K) lm (mal'ak).
A palavra malak ocorre 214 vezes no Antigo Testamento, e a
palavra aggelos ocorre 188 vezes no Novo Testamento, sendo que ambas
tem o significado de mensageiro, representante, enviado ou embaixador.
OS ANJOS
1. SUA NATUREZA
Os anjos são :
(a) CRIATURAS - É evidente que eles são criaturas e, portanto limitados e finitos.
Apesar de terem mais livre relação com o espaço e o tempo do que o
homem, não podem estar em dois ou mais lugares simultaneamente.
Foram feitos do nada
pelo poder de Deus. Não conhecemos a época exata de sua criação,
porém sabemos que antes que aparecesse o homem, já eles
existiam havia muito tempo, e que a rebelião daqueles sob Satanás
se havia registrado, deixando duas classes — os anjos bons e os
anjos maus.
Pode ser que tenham sido criados por Deus
imediatamente após a criação dos céus e antes da criação da terra, pois de
acordo com Jó 38:4-7, rejubilavam todos os filhos de Deus quando Ele
lançava os fundamentos da terra.
Que os anjos não existem desde a eternidade é mostrado pelos
versículos que falam de sua criação (Neemias 9:6,
Salmos 148:2,5;Colossenses 1:16).
Sendo eles criaturas, recusam a adoração (Apoc.
19:10; 22:8, 9) e ao homem, por sua parte, é proibido adorá-los.
(Gal. 2:18)
(b) ESPÍRITOS - Os anjos são descritos como espíritos,
porque, diferentes dos homens, eles não estão limitados às
condições naturais e físicas. Aparecem e desaparecem à vontade,
e movimentam-se com uma rapidez inconcebível sem usar
meios naturais.
Que os anjos são incorpóreos está claro em Efésios 6.12, onde
Paulo diz que "a nossa luta não é contra a carne nem sangue, e sim contra
os principados e potestades, contra os dominadores deste mundo tenebroso,
contra as forças espirituais do mal, nas regiões celestes".
Outras
referências: Salmos 104:4; Hebreus 1:7,14;Atos 19:12; Lucas 7:21; 8:2;
11:26; Mateus 8:16; 12.45.
Não têm carne nem ossos e são invisíveis (Cl
1:16).
Apesar de serem puramente espíritos, têm o poder
de assumir a forma de corpos humanos a fim de tornar visível
sua presença aos sentidos do homem. (Gên. 19:1-3.)
(c) IMORTAIS - Não estão sujeitos à morte. Em
Lucas 20:34-36, Jesus explica aos saduceus que os santos
ressuscitados serão como os anjos no sentido de que não podem
mais morrer.
A imortalidade dos anjos está ligada ao sentido de que os anjos
bons não estão sujeitos a morte (Lucas 20:35-36), além de serem dotados de
poder formando o exército de Deus, uma hoste de heróis poderosos, sempre
prontos para fazer o que o Senhor mandar (Salmos 103:20;Colossenses
1:16;Efésios 1:21; 3:10; Hebreus 1:14) Enquanto que os anjos maus formam
o exército de Satanás empenhados em destruir a obra do Senhor (Lucas
11:21; II Tessalonicenses 2:9; I Pedro 5:8).
(d) NUMEROSOS - As Escrituras nos ensinam que seu número é
muito grande. "Milhares de milhares o serviam, e milhões de
milhões" (Dan. 7:10). "Mais de doze legiões de anjos" (Mat. 26:53).
"Multidão dos exércitos celestiais" (Luc. 2:13). "E aos muitos
milhares de anjos" (Heb. 12:22).
No Getsêmani, Jesus disse a um discípulo que queria defendê-los
dos que vieram prendê-lo: "Acaso pensas que não posso rogar ao meu Pai,
e ele me mandaria neste momento mais de doze legiões de anjos"?
(Mateus 26:53).
Portanto, seu Criador e Mestre é
descrito como o "Senhor dos exércitos".
(e) SEM SEXO - As Escrituras ensinam que o casamento não é da ordem ou do
plano de Deus para os anjos (Mateus 22:30; Lucas 20:34-36), portanto não
se caracteriza uma raça. No Velho Testamento por cinco vezes os anjos são
chamados de "filhos de Deus" (Gênesis 6:2,4; Jó 1:6; 2:1; 38:7) mas nunca
lemos a respeito dos "filhos dos anjos".
Os anjos sempre são descritos como varões,
porém na realidade não têm sexo; não propagam a sua espécie.
(Luc. 20:34, 35.)
SÃO SERES RACIONAIS E MORAIS
Aos anjos são atribuídas características pessoais; são inteligentes
dotados de vontade e atividade. O fato de que são seres inteligentes parece
inferir-se imediatamente do fato de que são espíritos (II Samuel 14:20;
Mateus 24:36 ,Efésios 3:10; I Pedro 1:12; II Pedro 2:11).
Embora não sejam oniscientes, são superiores aos homens em
conhecimento (Mateus 24:36) e por ter natureza moral estão sob obrigação
moral; são recompensados pela obediência e punidos pela desobediência.
A Bíblia fala dos anjos que permanecerem leais como "santos
anjos" (Mateus 25:31; Marcos 8:38; Lucas 9:26;Atos 10:22; Apocalipse 14:10) e retrata os que caíram como mentirosos e pecadores (João 8:44; I
João 3:8-10).
A CLASSIFICAÇÃO DOS ANJOS
Há pouca informação sobre o estado original dos anjos. Porém no
dia de sua obra criadora Deus viu tudo quanto fizera, e eis que era muito
bom. Pressupõe-se que todos os anjos tiveram um boa condição original
(João 8:44; II Pedro 2:4;Judas 6).
Os anjos bons são chamados "anjos eleitos" (I Timóteo 5:21) e
evidentemente receberam graça suficiente para habilitá-los a manter sua
posição de perseverança, pela qual foram confirmados em sua condição e
agora são incapazes de pecar . São chamados também de "santos anjos ou
anjos de luz" (II Coríntios 11:14).
Sempre contemplam a face Deus (Lucas 9:26), e tem vida imortal
(Lucas 20:36). Sua atividade mais elevada é a adoração a Deus (Ne 9:6;
Filipenses 2:9-11; Hebreus 1:6; Jó 38:7; Is 6:3; Salmos 103:20; 148:2
Apocalipse 5:11).
ANJOS BONS
Tanto no grego quanto no hebraico a palavra "anjo" significa
"mensageiro". São exércitos como seres alados (Daniel 9:21; Apocalipse
14:6) para nos favorecer. Desde a entrada do pecado no mundo, eles são
enviados para dar assistência aos herdeiros da salvação (Hebreus 1:14).
Eles se regozijam com a conversão de um pecador (Lucas 15:10), exercem
vigilância protetora sobre os crentes (Salmos 34:7; 91:11), protegem os
pequeninos (Mateus 18:10), estão presentes na Igreja (I Timóteo 5:21)
recebem aprendizagem das multiformes riquezas da graça de Deus
(Efésios 3:10; I Pedro 1:12) e encaminham os crentes ao seio de Abraão (Lucas 16:22,23). A ideia de que alguns deles servem de anjos da guarda de
crentes individuais não tem apoio nas Escrituras.
A declaração de Mateus 18:10 é geral demais, embora pareça
indicar que há um grupo de anjos particularmente encarregado de cuidar das
criancinhas.Atos 12:15 tampouco o prova, pois esta passagem mostra
apenas que, naquele período primitivo havia alguns, mesmo entre
discípulos, que acreditavam em anjos guardiões, e no geral guarda a todos
os crentes de igual forma.
Embora os anjos não constituam um organismo, evidentemente
são organizados de algum modo. Isto ocorre do fato de que ao lado do nome
geral "anjo", a Bíblia emprega certos nomes específicos para indicar classe
de anjos.
O termo grego "angelos" (anjos = mensageiros) também e
freqüentemente aplicado a homens (Mateus 11:10; Marcos 1:2; Lucas 7:24;
9:52; Gálatas 4:14). Não há nas Escrituras um nome geral, especificamente
distintivo, para todos os seres espirituais.
Eles são chamados filhos de Deus, (Jó 1:6; 2:1) espíritos
(Hebreus 1:14), santos (Salmos 89:5,7; Zacarias 14:5; Daniel 8:13 ),
vigilantes (Daniel 4:13,17). Contudo, há nomes específicos que indicam
diferentes classes de anjos.
São responsáveis pela guarda da entrada do paraíso (Gênesis
3:24), observam o propiciatório (Êxodo 25:18,20; Salmos 80:1; 99:1; Is
37:16; Hebreus 9:5) e constituem a carruagem de que Deus se serve para
descer à terra (II Samuel 22:11; Salmos 18:10).
Como demonstração do seu poder de majestade, em Ezequiel 1º
e Apocalipse 4º são representados simbolicamente como seres vivos em
várias formas. Mais do que outras criaturas, eles foram destinados a revelar
o poder, a majestade e a glória de Deus, e a defender a santidade de Deus
no jardim do Éden, no tabernáculo, no templo e na descida de Deus à terra.
2. SUA CLASSIFICAÇÃO
Visto como "a ordem é a primeira das leis do céu", é de
esperar que os anjos estejam classificados segundo o seu posto e
atividade. Tal classificação é implícita em 1Ped. 3:22, onde lemos:
"os anjos, as autoridades, e as potências". (Vide Col. 1:16; Efés.
1:20, 21.)
(a) ANJO DO SENHOR - A maneira pela qual o "Anjo do Senhor" é
descrito, distingue-o de qualquer outro anjo.
É-lhe atribuído o
poder de perdoar ou reter pecados, conforme diz o Antigo
Testamento.
O nome de Deus está nele. (Êxo. 23:20-23.)
Em Êxo.
32:34 se diz: "Meu anjo irá adiante de ti"; em Êxo. 33:14 há esta
variação: "Minha presença (literalmente, 'meu rosto') irá contigo
para te fazer descansar."
As duas expressões são combinadas em
Isa. 63:9; "Em toda a angústia deles foi ele angustiado, e o anjo da
sua face os salvou."
Duas coisas importantes são ditas acerca
desse anjo : Primeiro, que o nome de Jeová , isto é, seu caráter revelado, está nele.
Segundo, que ele é o rosto de Jeová ,
ou melhor, o rosto de Jeová pode-se ver nele. Por isso tem o
poder de salvar (Isa. 63:9); de recusar o perdão (Êxo. 23:21).
Veja-se também a identificação que Jacó fez do anjo com o próprio
Deus. (Gên. 32:30; 48:16.)
Não se pode evitar a conclusão de que
este Anjo misterioso não é outro senão o Filho de Deus, o Messias,
o Libertador de Israel, e o que seria o Salvador do mundo.
Portanto, o Anjo do Senhor é realmente um ser incriado.
(b) ARCANJO - O termo arcanjo só ocorre duas vezes nas escrituras (I
Tessalonicenses 4:16; Judas 9), mas há outras referências para ao menos
um arcanjo, Miguel. Miguel é mencionado como o arcanjo, o anjo principal. Ele é o único a ser chamado de arcanjo e aparece
comandando seus próprios anjos (Apocalipse 12.7) e como príncipe do povo
de Israel (Daniel 10:13,21). Ele aparece como o anjo protetor da nação israelita. (Dan. 12:1.)
A maneira pela qual
Gabriel é mencionado, também indica que ele é de uma classe
muito elevada. Ele está diante da presença de Deus (Luc. 1:19) e a
ele são confiadas as mensagens de mais elevada importância com
relação ao reino de Deus. (Dan. 8:16; 9:21.)
(c) ANJOS ELEITOS - São provavelmente aqueles que
permaneceram fiéis a Deus durante a rebelião de Satanás, (1 Tim.
5:21; Mat. 25:41.)
(d) ANJOS DAS NAÇÕES - Dan. 10:13, 20 parece ensinar que
cada nação tem seu anjo protetor, o qual se interessa pelo bem estar dela.
Era tempo de os judeus regressarem do cativeiro (Dan.
9:1, 2), e Daniel se dedicou a orar e a jejuar pela sua volta. Depois
de três semanas, um anjo apareceu-lhe e deu como razão da
demora o fato de que o príncipe, ou anjo da Pérsia, havia-se oposto
ao retorno dos judeus. A razão talvez fosse por não desejar perder
a influência deles na Pérsia. O anjo lhe disse que a sua petição
para o regresso dos judeus não tinha apoio a não ser o de Miguel,
o príncipe da nação hebraica. (Dan. 10:21.) O príncipe dos
gregos também não estava inclinado a favorecer a volta dos judeus.
(Dan. 10:20.)
A palavra do Novo Testamento "principados"
pode referir-se a esses príncipes angélicos das nações; e o termo
é usado tanto para os anjos bons como para os maus. (Efés. 3:10;
Gal. 2:15; Efés. 6:12.)
(e) QUERUBINS - Parecem ser de uma classe elevada de anjos
relacionados com os propósitos retributivos (Gên. 3:24)
e redentores (Êxo. 25:22) de Deus, para com o homem.
Eles são descritos como tendo rostos de leão, de homem, de boi e de
águia, e isto sugere que representam uma perfeição de criaturas —
força de leão, inteligência de homem, rapidez de guia, e
serviço semelhante ao que o boi presta.
Essa composição de
formas e sua aproximação de Deus asseguram que "a própria
criação será libertada do cativeiro da corrupção" (Rom. 8:21, V.B.).
(f) SERAFINS - Mencionados somente em Isaías 6:2,6, constituem uma classe de
anjos muito próxima dos querubins. São representados simbolicamente em
forma humana com seis asas cobrindo o rosto, os pés e duas prontas para
execução das ordens do Senhor. Permanecem servidores em torno do trono
do Deus poderoso, cantam louvores a Ele e são considerados os nobres
entre os anjos.
Certo escritor crê que eles constituem
a ordem mais elevada de anjos e que a característica que os
distingue é um ardente amor a Deus.
A palavra serafins significa
literalmente "ardentes". 3. SEU CARÁTER
(a) OBEDIENTES - Eles cumprem os seus encargos sem
questionar ou vacilar. Por isso oramos: "Seja feita a tua vontade,
assim na terra como no céu" (Mat. 6:10; vide Sal. 103:20; Jud. 6; 1
Ped. 3:22).
(b) REVERENTES - Sua atividade mais elevada é a adoração
a Deus. (Nee. 9:6; Fil. 2:9-11; Heb. 1:6.)
(c) SÁBIOS - "Como um anjo... para discernir o bem do mal",
era uma expressão proverbial em Israel. (2 Sam. 14:17.) A
inteligência dos anjos excede a dos homens nesta vida, porém
é necessariamente finita.
Os anjos não podem diretamente
discernir os nossos pensamentos (1 Reis 8:39) e os seus
conhecimentos dos mistérios da graça são limitados, (1 Ped. 1:12.)
Como diz certo escritor: "Imagina-se que a capacidade intelectual
dum anjo tenha uma compreensão mais vasta do que a nossa; que
uma só imagem na mente angelical contenha mais detalhes do que
uma vida toda de estudos poderia proporcionar aqui."
(d) MANSOS - Não abrigam ressentimentos pessoais, nem
injuriam os seus opositores. (2 Ped. 2:11; Jud. 9.)
(e) PODEROSOS - São "magníficos em poder" (Sal. 103:20).
(f) SANTOS - Sendo separados por Deus e para Deus, são
"santos anjos" (Apoc. 14:10).
O SERVIÇO DOS ANJOS BONS
SERVIÇO COMUM
É definido como serviço comum dos anjos seus louvores a Deus
dia e noite (Isaías 6:3, Salmos 103:20, Apocalipse 5:11)
Dão assistência aos
herdeiros da salvação (Hebreus 1:14)
Protegem os crentes (Salmos 34:7)
Protegem os pequeninos (Mateus 18:10)
Estão presentes na Igreja (II
Coríntios 11:10, I Timóteo 5:21)
Encaminham os crentes ao céu (Lucas
16:22)
SERVIÇO ESPECIAL
A queda do homem tornou necessária a atuação extraordinária
dos anjos.
Muitas vezes eles são intermediários das revelações especiais de
Deus a seu povo e executam o juízo sobre seus inimigos.
É certo que os anjos estão a serviço do ser humano (Hebreus
1:14), mas não se deve usar os textos de Mateus 18:10 e Atos 12:15 para
tentar argumentar sobre a existência de anjos da guarda específicos para
cada um. Também não pode ao homem dar ordens diretamente aos anjos,
pois é o Senhor quem dá ordens aos seus anjos a nosso respeito (Salmos
91:11).
(a) AGENTES DE DEUS - São mencionados como os executores
dos pronunciamentos de Deus. (Gên. 3:24; Num. 22:22-27; Mat.
13:39,41,49; 16:27; 24:31; Mar. 13:27; Gên. 19:1; 2 Sam. 24:16;
2 Reis 19:35; Atos 12:23.)
(b) MENSAGEIROS DE DEUS - (Anjo significa
literalmente "mensageiro".) Por meio dos anjos Deus envia :
(1)
Anunciações (Luc. 1:11-20; Mat. 1:20, 21).(2) Advertências (Mat. 2:13; Heb. 2:2).
(3) Instrução (Mat. 28:2-6; Atos 10:3; Dan. 4:13- 17).
(4) Encorajamento (Atos 27:23; Gên. 28:12).
(5) Revelação (Atos 7:53; Gál. 3:19; Heb. 2:2; Dan. 9:21-27; Apoc. 1:1).
(c) SERVOS DE DEUS - "Não são porventura todos eles
espíritos ministradores, enviados para servir a favor daqueles que
hão de herdar a salvação ?" (Heb. 1:14).
Os anjos são enviados
para sustentar (Mat. 4:11; Luc. 22:43; 1 Reis 19:5);Para preservar (Gên. 16:7; 24:7; Êxo. 23:20; Apoc. 7:1);
Para resgatar (Num.
20:16; Sal. 34:7; 91:11; Isa. 63:9; Dan. 6:22; Gên. 48:16; Mat.
26:53);
Para interceder (Zac. 1:12; Apoc. 8:3,4);Para servir aos justos depois da morte (Luc. 16:22).
PRINCIPADOS, POTESTADES, TRONOS E DOMÍNIOS
A Bíblia menciona certas classes de anjos que ocupam lugares de
autoridades no mundo angélico, como principados e potestades (Efésios
3:10;Colossenses 2:10), tronos (Colossenses 1:16), domínios
(Efésios 1:21;Colossenses 1:16 ) e poderes (Efésios 1:21, I Pedro 3:22).
Estes nomes não indicam espécies de anjos, mas diferenças de
classe ou de dignidade entre eles. Embora em Efésios 1:21 a referência
parece incluir tanto anjos bons quanto os maus, nas outras passagens essa
terminologia se refere definitivamente apenas aos anjos maus Romanos
8:38;Efésios 6:12;Colossenses 2:15).
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