Por que tomar o tempo para considerar essas idéias ? Visto que é muito difícil descrever perfeitamente o ser de Deus, podemos, sabendo o que ele não, chegar a uma melhor compreensão do que ele realmente é.
O Agnosticismo (expressão originada de duas palavras
gregas que significam "não saber"); nega a capacidade humana de
conhecer a Deus.
"A mente finita não pode alcançar o infinito",
declara o agnóstico. Mas o agnóstico não vê que há
grande diferença entre conhecer a Deus no sentido absoluto e
conhecer algumas coisas acerca de Deus.
Não podemos
compreender a Deus, isto é, conhecê-lo inteira e perfeitamente;
mas podemos aprender, isto é, ter uma concepção da sua Pessoa. "Podemos saber quem é Deus, sem saber tudo o que ele é",
escreve D. S. Clarke. "Podemos tocar a terra embora não possamos
envolvê-la com os braços. Um menino pode conhecer a Deus
enquanto o filósofo não pode descobrir todos os segredos do Todo poderoso."
As Escrituras baseiam-se no pensamento de que é
possível conhecer a Deus; por outra parte, elas nos avisam que por
agora "conhecemos em parte". (Vide Êxo. 33:20; Jo 11:17; Rom.
11:33, 34; l Cor. 13:9-12.)

O POLITEÍSMO
O Politeísmo (Culto de muitos deuses) - era característico
das religiões antigas e pratica-se ainda hoje em muitas terras
pagãs.
Baseia-se ele na ideia de que o universo é governado, não
por uma força só, mas sim por muitas, de maneira que há um
deus da água, um deus do fogo, um deus das montanhas, um
deus da guerra, etc.
Foi esta a conseqüência natural do
paganismo, que endeusou os objetos finitos e as forças naturais e
"adoraram e serviram à criatura antes que o Criador" (Rom. 1:25).
Abraão foi chamado a separar-se do paganismo e a tomar-se uma
testemunha do único verdadeiro Deus; sua chamada foi o começo
da missão de Israel, a qual era pregar o monoteísmo (o culto a
um só Deus), o contrário do politeísmo das nações vizinhas.

O PANTEÍSMO
O panteísmo (proveniente de duas palavras gregas que
significam "tudo é Deus") é o sistema de pensamento que identifica
Deus com o universo, árvores e pedras, pássaros, terra e água,
répteis e homens — todos são declarados partes de Deus, e Deus
vive e expressa-se a si mesmo através das substâncias e forças
como a alma se expressa através do corpo.
Como se originou esse
sistema ?
O que está escrito em Rom. 1:20-23 desvenda esse
mistério. Pode ser que na penumbra do passado os filósofos
pagãos, havendo perdido de vista a Deus e expulsando-o de seus
corações, tenham observado que era necessário achar alguma
coisa que preenchesse o seu lugar, visto que o homem procura
sempre um objeto de culto. Para preencher o lugar de Deus, deve
haver algo tão grande quanto o próprio Deus. Havendo Deus se
retirado do mundo, por que então não fazer do mundo Deus ?
Desta maneira arrazoaram os homens e assim se iniciou o
culto às montanhas e às árvores, aos homens e aos animais, e a
todas as forças da natureza.
À primeira vista essa adoração da natureza tem certa feição lógica, mas leva a uma conclusão
absurda. Pois se a árvore, a flor e a estrela são Deus, logo também
o devem ser o verme, o micróbio, o tigre e também o mais vil
pecador — uma conclusão absolutamente irrazoável.
O panteísmo
confunde Deus com a natureza. Mas a verdade é que o poema não
é o poeta, a arte não é o artista, a música não é o músico, e a
criação não é o Criador.
As Escrituras corrigem as idéias pervertidas
do panteísmo. Ao ensinar que Deus é revelado mediante a
natureza, fazem a distinção entre Deus e a natureza.
Os panteístas
dizem que Deus é o universo; a Bíblia diz que Deus criou o
universo.
O MATERIALISMO
O materialismo nega qualquer distinção entre a mente e a
matéria; afirma que todas as manifestações da vida e da mente
e todas as forças são simplesmente propriedades da matéria.
"O pensamento é secreção do cérebro como a bílis é secreção do
fígado"; "o homem é apenas uma máquina", são alguns dos
pensamentos prediletos dos materialistas.
"O homem é
simplesmente um animal", declaram eles, pensando que com isto
poderão extinguir o conceito generalizado acerca da superioridade
do ser humano e do seu destino divino.
Essa teoria é tão absurda que quase não merece refutação. No entanto, em dezenas de
universidades, em centenas de novelas, e de muitos outros modos,
discute-se e aceita-se a ideia de que o homem é animal e máquina;
que não tem responsabilidade por seus atos e que não existe o bem
nem o mal.
A nossa consciência nos afirma que somos algo mais do
que matéria e que somos diferentes das árvores e das pedras. Um
grama de bom senso neste caso vale mais que uma tonelada de
filosofia.
A experiência e a observação demonstram que a vida
procede unicamente de vida já existente e, por conseguinte, a vida
que existe neste mundo teve sua causa em vida idêntica.
A evidência de uma inteligência superior e desígnio no
universo refutam o materialismo cego.
Na hipótese de que o homem seja apenas máquina, mesmo
assim a máquina não se faz por si mesma. A máquina não
produziu o inventor, mas o inventor criou a máquina.
O mal do
materialismo está no fato de que destrói os fundamentos
da moralidade. Pois se o homem fosse apenas máquina, então não
seria responsável por seus atos. Conseqüentemente, não podemos
tratar de nobre ao herói, nem de mau ao homem vil, pois não é
capaz de agir de outra maneira. Portanto, um homem não pode
condenar outro, como a serra circular não pode dizer à guilhotina:
"Como pode você ser tão cruel ?"
Qual é o antídoto para o materialismo ? O antídoto é o Evangelho pregado com
demonstração e poder do Espírito acompanhado dos sinais.
O DEÍSMO
O deísmo admite que haja um Deus pessoal, que criou o
mundo; mas insiste em que, depois da criação, Deus o entregou
para ser governado pelas leis naturais. Em outras palavras, ele deu
corda ao mundo como quem dá corda a um relógio e o deixou sem
mais cuidado da sua parte. Dessa maneira não seria possível
haver nenhuma revelação e nenhum milagre.
Esse sistema, às
vezes, chama-se racionalismo, porque eleva a razão à posição de
supremo guia em assuntos de religião; também se descreve como
religião natural, como oposta à religião revelada.
Tal sistema é
refutado pelas evidências da inspiração da Bíblia e as evidências
das obras de Deus na história.
A ideia acerca de Deus, propagada
pelo deísta, é unilateral.
As Escrituras ensinam duas importantes
verdades concernentes à relação de Deus para com o mundo :
Primeira, sua transcendência, que significa sua separação do
mundo e do homem e sua exaltação sobre eles. (Isa. 6:1).
Segunda,
sua imanência, que significa sua presença no mundo e sua
aproximação do homem (Atos 17:28; Efé. 4:6).
O deísmo acentua
demais a primeira verdade enquanto o panteísmo encarece demais
a segunda.
As Escrituras apresentam a ideia verdadeira e
absoluta : Deus, de fato, está separado do mundo e acima do
mundo; por outro lado, ele está no mundo. Ele enviou seu Filho
para estar conosco, e o Filho enviou o Espírito Santo para estar em
nós. Desta maneira a doutrina da Trindade evita os dois extremos.
à pergunta, "Está Deus separado do mundo ou está no mundo ?" a
Bíblia responde: "Ele está tanto separado do mundo como também
está no mundo."
Continue estudando e conhecendo ! Siga o Link :
https://pastortomjones.blogspot.com/2019/03/os-atributos-de-deus-parte-i.html
Continue estudando e conhecendo ! Siga o Link :
https://pastortomjones.blogspot.com/2019/03/os-atributos-de-deus-parte-i.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Fiquem a vontade para comentar ! Comentários discordantes e pontos de vistas diferentes podem ser feitos. Excluiremos apenas comentários agressivos e desrespeitosos !