ATRIBUTOS MORAIS
SANTIDADE
É a perfeição de Deus, em virtude da qual Ele eternamente quer
manter e mantém a Sua excelência moral, aborrece o pecado, e exige
pureza moral em suas criaturas. Ser Santo vem do hebraico "qadash" que
significa cortar ou separar. Neste sentido também o Novo testamento utiliza
as palavras gregas "hagiazo" e "hagios".
A santidade de Deus possui dois
diferentes aspectos, podendo ser positiva ou negativa (Hebreus 1:9;Amós
5:15; Romanos 12:9).
SANTIDADE POSITIVA - Expressa excelência moral de Deus na qual Ele é absolutamente
perfeito, puro e íntegro em Sua natureza e Seu caráter (I João 1:5; Isaías
57:15; I Pedro 1:15,16; Habacuque 1:13). A santidade positiva é amor ao
bem.
SANTIDADE NEGATIVA - Significa que Deus é inteiramente separado de tudo quanto é mal
e de tudo quanto o aborrece (Levítico 11:43-45; Deuteronômio 23:14;
Jó.34:10; Provérbios .15:9,26; Isaías 59:1,2; Lucas 20:26; Habacuque 1:13;
Provérbios .6:16-19; Deuteronômio 25:16; Salmos 5:4-6).
A santidade
negativa é ódio ao mal. Além de possuir dois aspectos a santidade de Deus
possui também duas maneiras diferentes de manifestar-se :
RETIDÃO - Também chamada justiça absoluta, é a retidão da natureza divina,
em virtude da qual Ele é infinitamente Reto em Si mesmo (santidade
legislativa). Salmos 145:17; Jeremias 12:1; João 17:25; Salmos 116:5;
Esdras 9:15.
JUSTIÇA - Também chamada justiça relativa, é a execução da retidão ou a
expressão da justiça absoluta (santidade judicial). Strong a chama de
santidade transitiva.
A retidão é a fonte da Santidade de Deus, a justiça é a
demonstração de Sua santidade.
A justiça de Deus pode ser retributiva e remunerativa. A justiça retributiva se divide em punitiva e corretiva.
A justiça punitiva é aquela pela
qual Deus pune os pecadores pela transgressão de Suas leis. Esta justiça
de Deus exige a execução das penalidades impostas por Suas leis (Salmos
3:5;11:4-7 Deuteronômio 32:4; Daniel 9:12,14; Êxodo 9:23-27;34:7).
A justiça
corretiva é aquela pela qual Deus "pune" Seus filhos para corrigi-los
(Hebreus 12:6,7)
Aqueles que não são Seus filhos, Deus pune como um Juiz
Severo (Romanos 11:22; Hebreus 10:31), mas aos Seus filhos, Deus "pune"
(corrige) como um Pai Amoroso (Jeremias 10:24;30:11;46:28; Salmos
89:30-33; I Crônicas 21:13)
A justiça remunerativa é aquela pela qual Deus
recompensa, com Suas bênçãos, aos homens pela obediência de Suas leis
(Hebreus 6:10; II Timóteo .4:8; I Coríntios 4:5;3:11-15; Romanos 2:6-10;
II João 8)
IRA - Esta deve ser considerada como um aspecto negativo da
santidade de Deus, pois em Sua ira Deus aborrece o pecado e odeia tudo
quanto contraria Sua santidade (Deuteronômio 32:39-41; Romanos 11:22;
Salmos 95:11; Deuteronômio 1:34-37; Salmos 95:11).
Podemos, então,
dizer que a ira é a manifestação da santidade negativa de Deus (Romanos 1:18; II Tessalonicenses 1:5-10; Romanos 5:9 etc.).
A ira é também
designada de severidade (Romanos 11:22).BONDADE
É uma concepção genérica incluindo diversas variedades que se
distinguem de acordo com os seus objetos. Bondade é perfeição absoluta e
felicidade perfeita em Si mesmo (Marcos 10:18; Lucas 18:18,19; Salmos
33:5; Salmos 119:68; Salmos 107:8; Naum 1:7).
A BONDADE IMPLICA NA DISPOSIÇÃO DE TRANSMITIR FELICIDADE.
BENEVOLÊNCIA - É a bondade de Deus para com Suas criaturas em geral. E' a
perfeição de Deus que O leva a tratar benévola e generosamente todas as
Suas criaturas (Salmos 145:9,15,16; Salmos 36:6;104:21; Mateus
5:45;6:26; Lucas 6:35; Atos 14:17).
THIESSEN Define benevolência como a afeição que Deus sente e manifesta para com Suas criaturas sensíveis e racionais. Ela resulta do fato de que a criatura é obra Sua; Ele não pode odiar qualquer coisa que tenha feito (Jó 14:15) mas apenas àquilo que foi acrescentado à Sua obra, que é o pecado (Eclesiastes 7:29).
BENEFICÊNCIA - Enquanto que a benevolência é a bondade de Deus considerada em sua intenção ou disposição, a beneficência é a bondade em ação, quando seus atributos são conferidos.
COMPLACÊNCIA - É a aprovação às boas ações ou disposições. É aquilo em Deus que aprova todas as Suas próprias perfeições como também aquilo que se conforma com Ele (Salmos 35:27; Salmos 51:6; Isaías 42:1; Mateus 3:17; Hebreus 13:16).
LONGANIMIDADE OU PACIÊNCIA - O hebraico emprega a palavra "erek'aph" que significa grande de rosto e daí também lento para a ira. O grego emprega "makrothymia" que significa ira longe. Portanto longanimidade é o aspecto da bondade de Deus em virtude do qual Ele tolera os pecadores, a despeito de sua prolongada desobediência.
A longanimidade revela-se no adiamento do merecido julgamento (Êxodo 34:6; Salmos 86:15; Romanos 2:4; Romanos 9:22; I Pedro 3:20; II Pedro 3:15)
MISERICÓRDIA - Também expressa pelos sinônimos compaixão, compassividade, piedade, benignidade, clemência e generosidade. No hebraico usa-se as palavras "chesed" e racham e no grego "eleos". É a bondade de Deus demonstrada para com os que se acham na miséria ou na desgraça, independentemente dos seus méritos (Deuteronômio 5:10; Salmos 57:10; Salmos 86:5; I Crônicas 16:34; II Crônicas 7:6; Salmos 116:5; Salmos 136; Esdras 3:11; Salmos 145:9; Ezequiel 18:23,32; Êxodo 33:11; Lucas 6:35; Salmos 143:12; Jó 6:14).
THIESSEN Define benevolência como a afeição que Deus sente e manifesta para com Suas criaturas sensíveis e racionais. Ela resulta do fato de que a criatura é obra Sua; Ele não pode odiar qualquer coisa que tenha feito (Jó 14:15) mas apenas àquilo que foi acrescentado à Sua obra, que é o pecado (Eclesiastes 7:29).
BENEFICÊNCIA - Enquanto que a benevolência é a bondade de Deus considerada em sua intenção ou disposição, a beneficência é a bondade em ação, quando seus atributos são conferidos.
COMPLACÊNCIA - É a aprovação às boas ações ou disposições. É aquilo em Deus que aprova todas as Suas próprias perfeições como também aquilo que se conforma com Ele (Salmos 35:27; Salmos 51:6; Isaías 42:1; Mateus 3:17; Hebreus 13:16).
LONGANIMIDADE OU PACIÊNCIA - O hebraico emprega a palavra "erek'aph" que significa grande de rosto e daí também lento para a ira. O grego emprega "makrothymia" que significa ira longe. Portanto longanimidade é o aspecto da bondade de Deus em virtude do qual Ele tolera os pecadores, a despeito de sua prolongada desobediência.
A longanimidade revela-se no adiamento do merecido julgamento (Êxodo 34:6; Salmos 86:15; Romanos 2:4; Romanos 9:22; I Pedro 3:20; II Pedro 3:15)
MISERICÓRDIA - Também expressa pelos sinônimos compaixão, compassividade, piedade, benignidade, clemência e generosidade. No hebraico usa-se as palavras "chesed" e racham e no grego "eleos". É a bondade de Deus demonstrada para com os que se acham na miséria ou na desgraça, independentemente dos seus méritos (Deuteronômio 5:10; Salmos 57:10; Salmos 86:5; I Crônicas 16:34; II Crônicas 7:6; Salmos 116:5; Salmos 136; Esdras 3:11; Salmos 145:9; Ezequiel 18:23,32; Êxodo 33:11; Lucas 6:35; Salmos 143:12; Jó 6:14).
A paciência difere da misericórdia apenas na consideração formal
do objeto, pois a misericórdia considera a criatura como infeliz, a paciência
considera a criatura como criminosa; a misericórdia tem pena do ser humano
em sua infelicidade, a paciência tolera o pecado que gerou a infelicidade.
A infelicidade e sofrimento deriva-se de um justo desagrado
divino, portanto exercer misericórdia é o ato divino de livrar o pecador do
sofrimento pelo qual ele justamente e merecidamente deveria passar, como
consequência do desagrado divino.
GRAÇA - É a bondade de Deus exercida em prol da pessoa "indigNaum" Portanto graça é o ato divino de conceder ao pecador toda a bondade de
Deus a qual ele não merece receber (Êxodo 33:19). Na misericórdia Deus
suspende o sofrimento merecido, na graça Deus concede bênçãos não
merecidas. Todo pecador merece ir para o inferno; assim Deus exerce Sua
misericórdia livrando o pecador da condenação.
Nenhum pecador merece ir para o paraíso; assim Deus exerce a
Sua graça doando ao pecador o privilégio de ir gratuitamente para o paraíso.
Essa diferença entre misericórdia e graça é notada em relação aos anjos
que não caíramos.
Deus nunca exerceu misericórdia para com eles, posto que jamais
tiveram necessidade dela, pois não pecaram, nem ficaram debaixo dos
efeitos da maldição. Todavia eles são objetos da livre e soberana graça de
Deus pela qual foram eleitos (I Timóteo. 5:21) e preservados eternamente de
pecado e colocados em posição de honra (Daniel 7:10; I Pedro 3:22).
AMOR
A perfeição da natureza divina pela qual Ele é continuamente
impelido a se comunicar. É, entretanto, não apenas um impulso emocional, mas uma afeição racional e voluntária, sendo fundamentada na verdade e
santidade e no exercício da livre escolha. Este amor encontra seus objetos
primários nas diversas Pessoas da Trindade. Assim, o universo e o homem
são desnecessários para o exercício do amor de Deus.
Amor é, portanto, a perfeição de Deus pela qual Ele é movido
eternamente à Sua própria comunicação. Ele ama a Si mesmo, Suas
virtudes, Sua obra e Seus dons.
VERDADE
É a consonância daquilo que é asseverado com o que pensa a
Pessoa que fez a asseveração. Neste sentido a verdade é um atributo
exclusivamente divino, pois com frequência os homens erram nos
testemunhos que prestam, simplesmente por estarem equivocados a
respeito dos fatos, ou então por pura incapacidade fracassam em promessas
que fizeram com honestas intenções.
Mas a onisciência de Deus impede que Ele chegue a cometer
qualquer equívoco, e a Sua onipotência e imutabilidade asseguram o
cumprimento de Suas intenções (Deuteronômio 32:4; Salmos 119:142; João
8:26; Romanos 3:4; Tito 1:2; Números 23:19; Hebreus 6:18; Apocalipse 3:7;
João 17:3; I João 5:20; Jeremias 10:10; João 3:33; I Tessalonicenses 1:9;
Apocalipse 6:10; Salmos 31:5; Jeremias 5:3; Isaías 25:1). Ao exercê-la para com a criatura, a verdade de Deus é conhecida como sua veracidade e
fidelidade.
VERACIDADE - Consiste nas declarações que Deus faz a respeito das coisas,
conforme elas são, e se relaciona com o que Ele revelou sobre Si mesmo. A
veracidade fundamenta-se na onisciência de Deus.
FIDELIDADE - Consiste no exato cumprimento de Suas promessas ou ameaças.
A fidelidade fundamenta-se na Sua onipotência e imutabilidade
(Deuteronômio 7:9; Salmos 36:5;I Coríntios 1:9; Hebreus 10:23;
Deuteronômio 4:24; II Timóteo .2:13; Salmos 89:8; Jeremias 3:23; Salmos
119:138; Salmos 119:75; Salmos 89:32,33; I Tessalonicenses 5:24; I Pedro
4:19; Hebreus 10:23).
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https://pastortomjones.blogspot.com/2019/03/teontologia-os-nomes-de-deus.html
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