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quarta-feira, 27 de março de 2019

HAMARTIOLOGIA - A ORIGEM DO PECADO



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                                                                 O PECADO 

       Está escrito que Deus, ao completar a obra da criação, declarou que tudo era "muito bom". 
       Observando, mesmo ligeiramente, chegamos à convicção de que muitas coisas que agora existem não são boas 
       — O mal, a impiedade, a opressão, a luta, a guerra, a morte, e o sofrimento. 
       E naturalmente surge a pergunta : Como entrou o mal no mundo ? 
       — Pergunta que tem deixado perplexos muitos pensadores. 
       A Bíblia oferece a resposta de Deus; ainda mais, informa-nos o que o pecado realmente é; melhor ainda, apresenta-nos o remédio para o pecado.

       I. O FATO DO PECADO 

       Não há necessidade de discutir a questão da realidade do pecado; a história e o próprio conhecimento intimo do homem oferecem abundante testemunho do fato. Muitas teorias, porém, apareceram para negar, desculpar, ou diminuir a natureza do pecado. 

       1. O ATEÍSMO - Ao negar a Deus, nega também o pecado, porque, estritamente falando, todo pecado é contra Deus; e se não há Deus, não há pecado. 
       O homem pode ser culpado de pecar em relação a outros; pode pecar contra si mesmo, porém estas coisas constituem pecado unicamente em relação a Deus. 
       Enfim, todo mal praticado é dirigido contra Deus, porque o mal é uma violação do direito, e o direito é a lei de Deus. 
       "Pequei contra o céu e perante ti", exclamou o pródigo. 
       Portanto, o homem necessita do perdão baseado em uma provisão divina de expiação.

       2. O DETERMINISMO - É a teoria que afirma ser o livre arbítrio uma ilusão e não uma realidade. Nós imaginamos que somos livres para fazer nossa escolha, porém realmente nossas opções são ditadas por impulsos internos e circunstâncias que escaparam ao nosso domínio. A fumaça que sai pela chaminé parece estar livre, porém se esvai por leis inexoráveis. Sendo assim — continua essa teoria, — uma pessoa não pode deixar de atuar da maneira como o faz, e estritamente falando, não deve ser louvada por ser boa nem culpada por ser má. O homem é simplesmente um escravo das circunstâncias. 
       Mas as Escrituras afirmam terminantemente que o homem é livre para escolher entre o bem e o mal — uma liberdade implícita em todos os mandamentos e exortações. 
       Longe de ser vítima da fatalidade e casualidade, declara-se que o homem é o árbitro do seu próprio destino. Durante uma discussão sobre a questão do livre arbítrio, o Dr. Johnson, notável autor e erudito inglês, declarou: "Cavalheiro, sabemos que nossa vontade é livre, e isto é tudo que há no assunto !" Cada grama de bom senso excede em peso a uma tonelada de filosofia ! Uma conseqüência prática do determinismo é tratar o pecado como se fosse uma enfermidade por cuja causa o pecador merece dó ao invés de ser castigado. Porém, a voz da consciência que diz "eu devo" refuta essa teoria. 

       3. O HEDONISMO (da palavra grega que significa "prazer") - É a teoria que sustenta que o melhor ou o mais proveitoso que existe na vida é a conquista do prazer e a fuga à dor; de modo que a primeira pergunta que se faz não é : "Isto e correto ?" Mas : "Traz prazer ?"
       Nem todos os hedonistas têm uma vida de vícios, mas a tendência geral do hedonista é desculpar o pecado e disfarçá-lo, qual pílula açucarada, com designações tais como estas: "é uma fraqueza inofensiva"; "é pequeno desvio"; "é mania do prazer"; "é fogo da juventude". 
       Eles desculpam o pecado com expressões como estas: "Errar é humano"; "o que é natural é belo e o que é belo é direito." 
       É sobre essa teoria que se baseia o ensino moderno de "auto-expressão". 
       Em linguagem técnica, o homem deve "libertar suas inibições"; em linguagem simples, "ceder à tentação porque reprimi-la é prejudicial à saúde". 
       Naturalmente, isso muitas vezes representa um intento para justificar a imoralidade. Mas esses mesmos teóricos não concordariam em que a pessoa desse liberdade às suas inibições de ira, ódio criminoso, inveja, embriaguez ou alguma outra tendência similar. 
       No fundo dessa teoria está o desejo de diminuir a gravidade do pecado, e ofuscar a linha divisória entre o bem e o mal, o certo e o errado. 
       Representa uma variação moderna da mentira antiga: "Certamente não morrerás." 
       E muitos descendentes de Adão têm engolido a amarga pílula do pecado, adoçada com a suposta suavizante segurança: "Isto não te fará dano algum." 
       O bem é simbolizado pela alvura, e o pecado pela negrura, porém alguns querem misturá-los, dando-lhes uma cor cinzenta neutra. 
       A admoestação divina àqueles que procuram confundir as distinções morais, é : "Ai daqueles que chamam o mal bem, e o bem mal"

       4. CIÊNCIA CRISTÃ - Esta seita nega a realidade do pecado. Declara que o pecado não é algo positivo, mas simplesmente a ausência do bem. Nega que o pecado tenha existência real e afirmam que é apenas um "erro da mente moral". 
       O homem pensa que o pecado é real, por conseguinte, seu pensamento necessita de correção. 
       Mas, depois de examinar o pecado e a ruína que são mais do que reais no mundo, parece que esse tal "erro da mente mortal" é tão terrível como aquilo que toda gente conhece por "pecado"! 
       As Escrituras denunciam o pecado como uma violação positiva da lei de Deus, como uma verdadeira ofensa que merece castigo real num inferno real.

       5. A EVOLUÇÃO - Considera o pecado como herança do animalismo primitivo do homem.
       Desse modo em lugar de exortar a gente a deixar o "homem velho", ou o "antigo Adão", os proponentes dessa teoria deviam admoestá-los a que deixassem o "velho macaco" ou o "velho tigre"! 
       Como já vimos, a teoria da evolução é antibíblica. Alem disso, os animais não pecam; eles vivem segundo sua natureza, e não experimentam nenhum sentido de culpa por seu comportamento. 
       O Dr. Leander Keyser comenta : "Se a luta egoísta e sangrenta pela existência no reino animal for o método de progresso que trouxe o homem à existência, por que deverá ser um mal que o homem continue nessa rota sangrenta ?" 
       É certo que o homem tem uma natureza física, porém essa parte inferior de seu ser foi criação de Deus, e é plano de Deus que esteja sujeita a uma inteligência divinamente iluminada.

       ORIGEM DO MAL 

       O problema do mal que há no mundo sempre foi considerado um dos mais profundos problemas da filosofia e da Teologia. É um problema que se impõe naturalmente à atenção do homem, visto que o poder do mal é forte e universal, é uma doença sempre presente na vida em todas as manifestações desta, e é matéria da experiência diária na vida de todos os homens. 
       Como podemos então explicar o relacionamento entre Deus e o mal ? Alguns afirmam o mal e negam a realidade de Deus (Ateísmo). Outros afirmam a Deus e negam a realidade do mal Panteísmo). Outros, no entanto, procuram afirmar um em oposição eterna com o outro (Dualismo).
       Já o Teísmo explica o relacionamento entre Deus e o mal com um Deus infinitamente bom e poderoso que permitiu o mal para produzir um bem maior. Ou seja, esse mundo livre é a melhor maneira de produzir o melhor mundo.
       Deus não é o autor do mal. Ele livremente criou o mundo, não porque precisava fazê-lo, mas sim, porque desejava criar. Deus criou criaturas semelhantes a Ele mesmo, que poderiam amá-lo livremente. No entanto, essas criaturas poderiam também odiá-lo. Ele deseja que todos os homens o amem, mas não forçará nenhum deles a amá-lo contra sua vontade.
       Deus persuadirá os homens a amá-lo tanto quanto for possível. Ele outorgará àqueles que não querem amá-lo a escolha livre deles eternamente (ou seja, o inferno). Finalmente, o amor de Deus é engrandecido quando retribuímos seu amor (visto que primeiramente nos amou), bem como quando não o retribuímos. Ele demonstra assim quão grandioso Ele é amando até mesmo aqueles que O odeiam.
       No final, Deus terá compartilhado Seu amor com todos os homens. Ele terá salvo tantos quanto podia salvar sem violar o livre arbítrio dos homens. 
       John W. Wenham afirma : “A devoção de um ser livre é de um nível mais elevado... A outorga de liberdade de escolha ao homem envolve a possibilidade (na presciência de Deus envolve certeza) de pecar, com todas suas horríveis consequências.
       Todavia, parece que esta liberdade foi um pré-requisito para um conhecimento profundo de Deus. A devoção de um ser livre e racional é de um nível mais elevado e mais bela do que a de um animal, muito embora o amor entre os seres humanos e os animais possa ser notável.
        Entretanto, esta liberdade humana envolve a possibilidade de crueldade, imoralidade, ódio, e guerra... todavia, apesar de todas essas coisas, nenhum homem convertido desejaria mudar sua situação para a de um animal ou de uma máquina.

       DADOS BÍBLICOS A RESPEITO DA ORIGEM DO PECADO

       Na escritura, o mal moral existente no mundo, transparece claramente no pecado, isto é, como transgressão da lei de Deus. 

       NÃO SE PODE CONSIDERAR DEUS COMO O SEU AUTOR.

       O decreto eterno de Deus evidentemente deu a certeza da entrada do pecado no mundo, mas não se pode interpretar isso de modo que faça de Deus a causa do pecado no sentido de ser Ele o seu autor responsável. Esta ideia é claramente excluída pela Escritura.
       Longe de Deus o praticar ele a perversidade e do Todo-poderoso o cometer injustiça... (Jó 34:10). Ele é o Santo Deus... (Isaías 6:3). Ele não pode ser tentado pelo mal e ele próprio não tenta a ninguém... (Tiago 1:13). Quando criou o homem, criou-o bom e à sua imagem. Ele positivamente odeia o pecado, (Deuteronômio 25:16, Salmos 5:4 , 11:5 , Zacarias 8:17 , Lucas 16:15) e em Cristo fez provisão para libertar do pecado do homem.

       O PECADO SE ORIGINOU NO MUNDO ANGÉLI CORÍNTIOS

       A Bíblia nos ensina que na tentativa de investigar a origem do pecado devemos retornar à queda do homem, na descrição de Gênesis 3 e fixar a atenção em algo que sucedeu no mundo angélico. Deus criou um grande número de anjos, e estes eram todos bons, quando saíram das mãos do seu Criador, (Gênesis 1:31). 
       Mas ocorreu uma queda no mundo angélico, queda na qual legiões de anjos se apartaram de Deus (Ezequiel 28:15; Ezequiel 23:13 – 17; Isaías 14:12 – 15). A ocasião exata dessa queda não é indicada, mas em (João 8:44) Jesus fala do diabo como assassino desde o princípio e em (I João 3:8 ) diz: o Diabo peca desde o princípio.

                               A ORIGEM DO PECADO NA RAÇA HUMANA

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       Com respeito à origem do pecado na história da humanidade, a Bíblia ensina que ele teve início com a transgressão de Adão no paraíso e, portanto, com um ato perfeitamente voluntário da parte do homem. O tentador veio do mundo dos espíritos com a sugestão de que o homem, colocando-se em oposição a Deus, poderia tornar-se semelhante a Deus.
       Adão se rendeu à tentação e cometeu o primeiro pecado, comendo do fruto proibido. Esse pecado trouxe consigo corrupção permanente, corrupção que dada a solidariedade da raça humana, teria efeitos não somente sobre Adão, mas também sobre todos os seus descendentes.
       Como resultado da queda, o pai da raça só pode transmitir uma natureza depravada aos pósteros. Dessa fonte não Santa o pecado fluí numa corrente impura passando para todas as gerações de homens corrompendo tudo e todos com que entra em contato. É exatamente esse estado de coisas que torna tão pertinente a pergunta de Jó: “Quem da imundície poderá tirar cousa pura ? Ninguém” (Jó 14:4). Adão pecou não somente como pai da raça humana, mas também como chefe representativo de todos os seus descendentes, e, portanto, a culpa do seu pecado é posta na conta deles, pelo que todos são possíveis de punição e morte. É primariamente nesse sentido que o Pecado de Adão é o pecado de todos. É o que Paulo ensina em Romanos 5:12). “Portanto, assim como por um só homem entrou o pecado no mundo e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram.”
       Adão era o representante de toda a raça. Adão pecou, e como representante transmitiu seu pecado a toda raça (Oseias 6:7). Adão continha nele toda a posteridade da raça, por isso, o seu pecado foi imputado a todos, porque todos estavam em Adão.
       Por causa do pecado de Adão a culpa foi imputada imediatamente à raça humana, e por sermos da mesma raça de Adão a natureza pecaminosa é transmitida por “hereditariedade”. 
       Deus atribui a todos os homens a condição de pecadores, culpados em Adão, exatamente como adjudica a todos os crentes a condição de justos em Jesus Cristo. É o que Paulo quer dizer, quando afirma: “Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio a graça sobre todos os homens para a justificação que dá vida. 
       Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos se tornaram pecadores; assim também por meio da obediência de um só, muitos se tornarão justos.” Romanos 5:18,19). 
         O primeiro homem desobedeceu à vontade de Deus, e trouxe sobre si e sobre todos os seus descendentes as consequências da sua desobediência. Aquele estado de comunhão perfeita entre Deus e o homem foi quebrado, formando uma barreira (pecado) entre a criatura e o criador.

       O terceiro capítulo de Gênesis oferece os pontos chaves que caracterizam a história espiritual do homem, as quais são: A tentação, a culpa, o juízo e a redenção.

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     1. A TENTAÇÃO : Sua possibilidade, origem e sutileza. 

       (a) A possibilidade da tentação. 

       O segundo capítulo de Gênesis relata o fato da queda do homem, informando acerca do primeiro lar do homem, sua inteligência, seu serviço no Jardim no Éden, as duas árvores, e o primeiro matrimônio. 
       Menciona especialmente as duas árvores do destino 
       — a árvore da ciência do bem e do mal e a árvore da vida. 
       Essas duas árvores constituem um sermão em forma de quadro dizendo constantemente a nossos primeiros pais : 
       "Se seguirdes o bem e rejeitardes o mal, tereis a vida." 
       E não é esta realmente a essência do Caminho da Vida encontrada através das Escrituras ? (Vide Deut. 30:15.) 
       Notemos a árvore proibida. Por que foi colocada ali ? 
       Para prover um teste pelo qual o homem pudesse, amorosa e livremente, escolher servir a Deus e dessa maneira desenvolver seu caráter. Sem vontade livre o homem teria sido meramente uma máquina.

       (b) A origem da tentação. 

       "Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito."
       É razoável deduzir que a serpente, que naquele tempo deveria ter sido uma criatura formosa, foi o agente empregado por Satanás, o qual já tinha sido lançado fora do céu antes da criação do homem. (Ezeq. 23:13-17; Isa. 14:12-15.) Por essa razão, Satanás é descrito como "essa antiga serpente, chamada o diabo" (Apoc. 12:9). 
       Geralmente Satanás trabalha por meio de agentes. 
       Quando Pedro (embora sem má intenção) procurou dissuadir seu Mestre da senda do dever, Jesus olhou além de Pedro, e disse, "Para trás de mim, Satanás" (Mat. 16:22,23). Neste caso Satanás trabalhou por meio de um dos amigos de Jesus; no Éden empregou a serpente, uma criatura da qual Eva não desconfiava.

       (c) A sutileza da tentação. 

        A sutileza é mencionada como característica distintiva da serpente. (Vide Mat. 10:16.)
       Com grande astúcia ela oferece sugestões, as quais, ao serem abraçadas, abrem caminho a desejos e atos pecaminosos. 
       Ela começa falando com a mulher, o vaso mais frágil, que, além dessa circunstância, não tinha ouvido diretamente a proibição divina. (Gên. 2:16, 17.) 
       E ela espera até que Eva esteja só. Note-se a astúcia na aproximação. 
       Ela torce as palavras de Deus (Vide Gén. 3:1 e 2:16, 17) e então finge surpresa por estarem assim torcidas; dessa maneira ela, astutamente, semeia dúvida e suspeitas no coração da ingênua mulher, e ao mesmo tempo insinua que está bem qualificada para ser juiz quanto à justiça de tal proibição. 
       Por meio da pergunta no versículo 1, lança a tríplice dúvida acerca de Deus.

       1) Dúvida sobre a bondade de Deus. 
       Ela diz, com efeito : "Deus está retendo alguma bênção de ti." 

       2) Dúvida sobre a retidão de Deus. 
       "Certamente não morrereis." Isto é, "Deus não pretendia dizer o que disse". 

       3) Dúvida sobre a santidade de Deus. 
       No versículo 5 a serpente diz, com efeito : "Deus vos proibiu comer da árvore porque tem inveja de vos. Não quer que chegueis a ser sábios tanto quanto ele, de modo que vos mantém em ignorância. Não é porque ele se interesse por vós, para salvar-vos da morte, e sim por interesse dele, para impedir que chegueis a ser semelhantes a ele." 

       2. A CULPA 

       Notemos as evidências de uma consciência culpada : 

       1) "Então foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus."
       Expressão usada para indicar esclarecimento milagroso ou repentino. (Gên. 21:19; 2 Reis. 6:17.) 
       As palavras da serpente (versículo 5) cumpriram-se; porém, o conhecimento adquirido foi diferente do que eles esperavam. Em vez de fazê-los semelhantes a Deus, experimentaram um miserável sentimento de culpa que os fez ter medo de Deus. 
       Notemos que a nudez física é um quadro de uma consciência nua ou culpada. 
       Os distúrbios emocionais refletem-se muitas vezes em nossas feições. 
       Alguns comentadores sustentam que antes da queda, Adão e Eva estavam vestidos com uma auréola ou traje de luz, que era um sinal da comunhão com Deus e do domínio do espírito sobre o corpo. Quando pecaram, essa comunhão foi interrompida; o corpo venceu o espírito, e ali começou esse conflito entre a carne e o espírito (Rom. 7:14-24), que tem sido a causa de tanta miséria.

       2) "E coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais." 
       Assim como a nudez física é sinal de uma consciência culpada, da mesma maneira, o procurar cobrir a nudez é um quadro que representa o homem a procurar cobrir sua culpa com a indumentária do esquecimento ou o traje das desculpas. Mas, somente uma veste feita por Deus pode cobrir o pecado (Verso 21).

       3) "E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia: e escondeu-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus entre as árvores do jardim."
       O instinto do homem culpado é fugir de Deus. E assim como Adão e Eva procuraram esconder-se entre as árvores, da mesma forma as pessoas hoje em dia procuram esconder-se nos prazeres e em outras atividades.

       3. O JUÍZO 

       (a) Sobre a serpente. 

       "Porquanto fizeste isto, maldita serás mais que toda a besta, e mais que todos os animais do campo; sobre o teu ventre andarás, e o pó comerás todos os dias da tua vida."
       Essas palavras implicam que a serpente outrora foi uma criatura formosa e honrada.
       Depois, porque veio a ser o instrumento para a queda do homem, tomou-se maldita e degradada na escala da criação animal. 
       Uma vez que a serpente foi simplesmente o instrumento de Satanás, por que deve ser punida ? 
       Porque é a vontade de Deus fazer da maldição da serpente um tipo e profecia da maldição sobre o diabo e sobre todos os poderes do mal. 
       O homem deve reconhecer, pelo castigo da serpente, como a maldição de Deus ferirá todo pecado e maldade. 
       Arrastando-se no pó recordaria ao homem o dia em que Deus derribará até ao pó, o poder do diabo. 
       Isso é um estimulo para o homem : Ele, o tentado, está em pé, erguido, enquanto a serpente está sob a maldição. 
       Pela graça de Deus o homem pode ferir-lhe a cabeça — pode vencer o mal. (Vide Luc. 10:18; Rom. 16:20; Apoc. 12:9; 20:1-3, 10.)

       (b) Sobre a mulher. 

       "E à mulher disse : Multiplicarei grandemente a tua dor e a tua concepção; com dor terás filhos; e o teu desejo será para teu marido, e ele te dominará" (Gên. 3:16). 
       Assim disse certo escritor : A presença do pecado tem sido a causa de muito sofrimento, precisamente do modo indicado acima. Não há dúvida que dar à luz filhos constitui um momento critico e penoso na vida da mulher. O sentimento de faltas passadas pesa de uma maneira particular sobre ela, e também a crueldade e loucura do homem contribuíram para fazer o processo mais doloroso e perigoso para a mulher do que para os animais. 
       O pecado tem corrompido todas as relações da vida, e mui particularmente a relação matrimonial. Em muitos países a mulher é praticamente escrava do homem; a posição e a condição triste de meninas viúvas e meninas mães na Índia têm sido um fato horrível em cumprimento dessa maldição.

       (c) Sobre o homem. (Versos 17-19.) 

       O trabalho para o homem já tinha sido designado (2:15). 
       O castigo consiste no afã, nas decepções e aflições que muitas vezes acompanham o trabalho. 
       A agricultura é especificada em particular, porque sempre tem sido um dos empregos humanos mais necessários. 
       De alguma maneira misteriosa, a terra e a criação em geral têm participado da maldição e da queda do seu senhor (o homem) porém estão destinadas a participar da sua redenção. Este é o pensamento de Rom. 8:19-23. Em Isaías 11:1-9 e 65:17-25, temos exemplos de versículos que predizem a remoção da maldição da terra durante o Milênio.
       Além da maldição física que se apossou da terra, também é certo que o capricho e o pecado humanos têm dificultado de muitas maneiras o labor e provocado as condições de trabalho mais difíceis e mais duras para o homem. 
       Notemos a pena de morte. "Porquanto és pó, e em pó te tornarás." 
       O homem foi criado capaz de não morrer fisicamente; teria existência física indefinidamente se tivesse preservado sua inocência e continuasse a comer da árvore da vida. Ainda que volte à comunhão com Deus (e dessa maneira vença a morte espiritual) por meio do arrependimento e da oração, não obstante, deve voltar ao seu Criador através da morte. Visto que a morte faz parte da pena do pecado, a salvação completa deve incluir a ressurreição do corpo, (1 Cor. 15:54-57.) não obstante, certas pessoas, como Enoque, terão o privilégio de escapar da morte física. (Gên. 5:24; 1 Cor. 15:51.)

       4. A REDENÇÃO 

       Os três primeiros capítulos de Gênesis contêm as três revelações de Deus, que por toda a Bíblia figuram em todas as relações de Deus com o homem. 
       O Criador, que trouxe tudo à existência (cap. 1) 
       O Deus do Pacto que entra em relações pessoais com o homem (cap. 2). 
       O Redentor, que faz provisão para a restauração do homem (cap. 3).

       (a) Prometida. (Vide Gên. 3:15.) 

       (1) A serpente procurou fazer aliança com Eva contra Deus, mas Deus pois fim a essa aliança. "E porei inimizade entre ti e a mulher, e entre a tua semente (descendentes) e a sua semente." Em outras palavras, haverá uma luta constante entre o homem e o poder maligno que causou a sua queda. 

       (2) Qual será o resultado desse conflito ? 
       Primeiro, vitória para a humanidade, por meio do Representante do homem, a Semente da mulher. "Ela (a semente da mulher) te ferirá a cabeça." Cristo, a Semente da mulher, veio ao mundo para esmagar o poder do diabo. (Mat. 1:23, 25; Luc. 1:31-35,76; Isa. 7:14; Gál. 4:4; Rom. 16:20; Col. 2:15; Heb. 2:14,15; 1 João 3:8; 5:5; Apoc. 12:7, 8, 17; 20:1-3, 10.) 

       (3) Porém a vitória não será sem sofrimento. "E tu (a serpente) lhe ferirás o calcanhar."
       No Calvário a Serpente feriu o calcanhar da Semente da mulher; mas este ferimento trouxe a cura para a humanidade. (Vide Isa. 53:3,4,12; Dan. 9:26; Mat. 4:1-10; Luc. 22:39-14,53; João 12:31- 33; 14:30,31; Heb. 2:18; 5:7; Apoc. 2:10.)

       (b) Prefigurada. (Verso 21.) 

       Deus matou um animal, uma criatura inocente, para poder vestir aqueles que se sentiam nus ante a sua vista por causa do pecado. 
       Do mesmo modo, o Pai deu seu Filho, o Inocente, à morte, a fim de prover uma cobertura expiatória para as almas dos homens. 

domingo, 24 de março de 2019

ANTROPOLOGIA - A IMAGEM DE DEUS NO HOMEM


                                                 A IMAGEM DE DEUS NO HOMEM


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       "Façamos o homem … nossa imagem, conforme a nossa semelhança." (Vide Gên. 5:1; 9:6; Ecl. 7:29; Atos 17:26,28,29; 1 Cor. 11:7; 2 Cor. 3:18; 4:4; Efés. 4:24; Col. 1:15; 3:10; Tia. 3:9; Isa. 43:7; Efés. 2:10.) 
       O homem foi criado à semelhança de Deus, foi feito como Deus em caráter e personalidade. E em todas as Escrituras o ideal e alvo exposto diante do homem é o de ser semelhante a Deus. (Lev. 19:2; Mat. 5:45-48; Efés. 5:1.) E ser como Deus significa ser como Cristo, que é a imagem do Deus invisível.

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       Consideremos alguns dos elementos que constituem a imagem divina no homem :

       1. Parentesco com Deus. 

       A relação de Deus com as primeiras criaturas viventes consistia em essas, de maneira inflexível, obedecerem aos instintos implantados pelo Criador; mas a vida que inspirou ao homem foi resultado verdadeiro da personalidade de Deus. 
       O homem, na verdade, tem um corpo feito do pó da terra, mas Deus soprou nas narinas o sopro da vida (Gên. 2:7); dessa maneira dotou-o de uma natureza capaz de conhecer, amar e servir a Deus. 
       Por causa dessa imagem divina todos os homens são, por criação, filhos de Deus.
       Mas, desde que essa imagem foi manchada pelo pecado, os homens devem ser recriados ou nascidos de novo (Efés. 4:24) para que sejam em realidade filhos de Deus.
       Um erudito da língua grega aponta o fato de uma das palavras gregas traduzidas por "homem" (anthropos) ser uma combinação de palavras significando literalmente "aquele que olha para cima". 
       O homem é criatura de oração, e há ocasião na vida dos mais perversos quando eles invocam a algum Poder Supremo para socorrê-los. 
       O homem pode não entender a grandeza da sua dignidade, e assim se tornar semelhante aos irracionais que perecem (Sal. 49:20), mas ele não é irracional. 
       Mesmo na sua degradação, o homem é testemunha da sua origem nobre, pois o animal não pode degradar-se. 
       Por exemplo, ninguém pensaria em ordenar a um tigre dizendo: "Sê tigre !" Ele sempre foi e sempre será tigre ! Mas a ordem, "Sê homem", leva um verdadeiro significado àquele que se degradou.
       Por mais que se tenha o homem degradado, ainda ele reconhece que deveria estar em plano mais elevado.

       2. Caráter moral. 

       O reconhecimento do bem e do mal pertence somente ao homem. 
       A um animal pode-se ensinar a não fazer certas coisas, mas é porque essas coisas são contrárias à vontade do dono e não porque o animal saiba que estas coisas são sempre corretas e outras sempre erradas. Em outras palavras, os animais não possuem natureza religiosa ou moral; não são capazes de ser instruídos nas verdades concernentes a Deus e à moralidade. 
       Assim escreve um grande naturalista: Concordo plenamente com a opinião dos escritores que asseguram ser o sentido moral, ou seja, a consciência, a mais importante de todas as diferenças entre o homem e os animais inferiores. Esse sentido está resumido naquele curto mas imperioso "deve", tão cheio de significação. É o mais nobre de todos os atributos do homem.

       3. Razão. 

       O animal é meramente uma criatura da natureza; o homem é senhor da natureza. Ele é capaz de refletir sobre si próprio e arrazoar a respeito das causas das coisas. 
       Pensem nas invenções maravilhosas que surgiram da mente do homem — o relógio, o microscópio, o vapor, o telégrafo, o rádio, a máquina de somar, e outras numerosas demais para se mencionar.

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       Olhem a civilização construída pelas diversas artes. 
       Considerem os livros que foram escritos, a poesia e a música que foram compostas. E então adorem ao Criador por esse dom maravilhoso da razão ! 
       A tragédia da história é esta : Que o homem tem usado esse dom para propósitos destrutivos, até mesmo para negar o Criador que o fez uma criatura pensante.

4. Capacidade para a imortalidade. 

       A existência da árvore da vida no Jardim do Éden indica que o homem nunca teria morrido se não tivesse desobedecido a Deus. 
       Cristo veio ao mundo para colocar a Alimento da Vida ao nosso alcance, para que não pereçamos, mas vivamos para sempre.

       5. Domínio sobre a terra. 

       O homem foi designado para ser a imagem de Deus com respeito à soberania; e como ninguém pode ser monarca sem súditos e sem reino, Deus deu-lhe tanto um "império" como um "povo". 
       Deus os abençoou, e lhes disse: "Frutificai, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu e sobre todos os animais que se arrastam sobre a terra" (Gên. 2:28.Vide Sal. 8:5-8.) 
       Em virtude dos poderes implícitos em ser o homem formado à imagem de Deus, todos os seres viventes sobre a terra estavam entregues na sua mão. Ele devia ser o representante visível de Deus em relação às criaturas que o rodeavam. 
       O homem tem enchido a terra com as suas produções. 
       É um privilégio especial do homem subjugar o poder da  natureza à sua própria vontade.

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       Ele, o homem, obrigou o relâmpago a ser o seu mensageiro, tem circundado o globo, subido até às nuvens e penetrado as profundezas do mar. Ele tem jogado as forças da natureza umas contra as outras, mandando os ventos ajudá-lo em enfrentar o mar. 
       Se é tão maravilhoso o domínio do homem sobre a natureza externa e inanimada, mais maravilhoso ainda é o seu domínio sobre a natureza animada. 
       Vejam o falcão treinado derribar a presa aos pés do seu dono e voltar quando os grandes espaços o convidam à liberdade; vejam o cão usar a sua velocidade a serviço do dono, tomar a presa que não será sua; vejam o camelo transportar o homem através do deserto, sua própria habitação. Todos eles mostram a capacidade criadora do homem e a sua semelhança com Deus o Criador.
       A queda do homem resultou na perda e no desfiguramento da imagem divina. Isto não quer dizer que os poderes mentais e psíquicos (a alma) foram perdidos; mas que a inocência original e a integridade moral, nas quais foi criado, foram perdidas por sua desobediência. 
       Portanto, o homem é absolutamente incapaz de salvar-se a si mesmo e está sem esperança, a não ser por um ato de graça que lhe restaure a imagem divina.

                                  ALIANÇAS ENTRE DEUS E O HOMEM 

       Como Deus se relaciona com o homem ? 
       Desde a criação do mundo o relacionamento entre Deus e o homem tem sido definido por promessas e requisitos específicos. 
       Deus revela às pessoas como ele deseja que ajam e também faz promessas de como agirá com eles em várias circunstâncias. 
       A Bíblia contém vários tratados a respeito das provisões que definem as diferentes formas de relacionamento entre Deus e o homem que ocorrem nas Escrituras, e frequentemente chama esses tratados de alianças. 
       Podemos apresentar a seguinte definição das alianças entre Deus e o homem nas Escrituras : “Uma aliança é um acordo imutável e divinamente imposto entre Deus e o homem, que estipula as condições no relacionamento entre as partes.” 

       OUTRAS DEFINIÇÕES : 

       AURÉLIO : “Do francês alliance”. Ato ou efeitos de aliar(-se). Ajuste, acordo, pacto. União por casamento. Cada um dos pactos que, segundo as Escrituras, Deus fez com os homens. 

       ENCICLOPÉDIA HISTÓRICO-TEOLÓGICA : “Um pacto ou contrato entre duas partes, que as obriga mutuamente a assumir compromissos de cada uma em prol da outra. Teologicamente (usado a respeito dos relacionamentos entre Deus e o homem) denota um compromisso gracioso da parte de Deus no sentido de beneficiar e abençoar o homem, e especificamente, aqueles homens que, pela fé, recebem as promessas e se obrigam a cumprir os deveres envolvidos neste compromisso”. 
       DICIONÁRIO INTERNACIONAL DE TEOLOGIA : No grego é “ditheke” (dia + tithemi, “por, colocar, expor, dispor” = “Expor mediante um testamento”). Significa, portanto, uma decisão irrevogável, que não pode ser cancelada por pessoa alguma. Uma condição prévia da sua Eficácia diante da lei é a morte do testador (“Porque onde há testamento é necessário que intervenha a morte do testador” – Hebreus 9:16). 

                                                  AS ALIANÇAS DE DEUS

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       POR QUE DEUS FAZ ALIANÇA COM O HOMEM ? 

       Porque através das alianças Deus expressa seu pensamento, seus propósitos. 
       Porque mediante alianças com o homem Deus lhe aumenta a fé. 
       Para dar-lhe garantia. “Ao fazer uma aliança, Ele informa claramente ao homem qual o intento do coração divino.” (WatchmanNee). 

       AS PRINCIPAIS ALIANÇAS ENTRE DEUS E O HOMEM 

       Adão: Gênesis 2:15 – 17. 
       Noé: Gênesis 6:18. 
       Abraão: Gênesis 17:1 – 8.
       Moisés: Êxodo 19:5 – 6. 
       Davi: Salmos 89:20 – 37 (2 Samuel 7:12 – 17). 

       OUTRA FORMA DE DIVIDIR AS ALIANÇAS 

       Aliança das Obras 
       Aliança da Redenção 
       Aliança da Graça 

       Um elemento muito importante nas alianças que Deus tinha em Israel achava-se no duplo aspecto da condicionalidade e da incondicionalidade. 
       As Suas promessas solenes, que tinham a natureza de um juramento obrigatório, deviam ser consideradas passíveis do não cumprimento, caso os homens deixassem de viver à altura das suas obrigações para com Deus ? Ou havia um sentido em que os compromissos que Deus assumiu segundo a aliança tinham absoluta certeza de cumprimento, sem levar em conta a infidelidade do homem ? A resposta a esta pergunta tão debatida parece ser : 
       (1) Que as promessas feitas por Jeová na aliança da graça representam decretos que Ele certamente realizará, quando as condições forem propícias ao seu cumprimento.
     (2) Que o benefício pessoal – e especialmente o benefício espiritual e eterno – da promessa de Deus será creditado somente àqueles indivíduos do povo, da aliança divina que manifestarem uma fé verdadeira e viva (demonstrada por uma vida piedosa). 
       Sendo assim, o primeiro aspecto é ressaltado pela forma inicial da aliança com Abraão, em Gênesis 12:1 – 3. 
       Não há sombra de dúvida de que Deus não deixará de fazer Abraão uma grande nação, de tornar grande o seu nome e de abençoar todas as nações da terra através dele e da sua posteridade. É assim que o plano de Deus é exposto desde o início; nada o frustrará. Por outro lado, os filhos de Abraão devem receber os benefícios pessoais somente na medida em que manifestarem a fé e a obediência de Abraão; Assim diz Êxodo 19:5. Ou seja, Deus cuidará para que o Seu plano de redenção seja levado a efeitos na história, mas também fará com que nenhum transgressor das exigências de santidade participe dos benefícios eternos da aliança. 
       Nenhum filho da aliança que Lhe apresente um coração infiel será incluído nas bênçãos da Aliança. (Enciclopédia Histórico-Teológica) 

                                                  NOVA ALIANÇA 

Resultado de imagem para fotos ou imagens de alianças de deus com os homens       É digno de nota que, embora “aliança” ocorra quase 300 vezes no AT, ocorre somente 33 vezes no NT. 
       Quase metade destas ocorrências se acham em citações do AT, e outras 5 claramente se aludem a declarações no ATOS 

       A NOVA ALIANÇA É SUPERIOR PORQUE O MEDIADOR É SUPERIOR

       Hebreus 8:6. “Posto que uma aliança envolve duas partes contratantes, o mediador é intermediário cuja tarefa é manter as partes em comunhão uma com a outra. 
       Num caso em que Deus é uma das partes e o homem é a outra, a ideia da aliança é inevitavelmente unilateral. 
       A apostasia é sempre do lado do homem, e, portanto, a tarefa do mediador é principalmente agir em prol do homem diante de Deus, embora também deva agir em prol de Deus diante dos homens” (Donald Guthrie). 

       A NOVA ALIANÇA É SUPERIOR PORQUE É INSTITUÍDA COM BASE EM SUPERIORES PROMESSAS :

       Regeneração 
       Purificação 
       Justificação 
       Vida e Poder 

       O que significa “receber” a Jesus ? 
       Podemos afirmar que “receber” a Jesus é fazer uma aliança com Ele, o que implica em fidelidade até o fim. 
       “Ora, como recebestes a Cristo Jesus, o Senhor, assim andai nele, nele radicados e edificados, e confirmados na fé, tal como fostes instruídos, crescendo em ações de graça” (Colossenses 2:6-7). 

A FÉ, A PALAVRA E O MEDO

Muitos grandes homens na Bíblia tiveram medo. As circunstâncias da vida às vezes são assustadoras e é natural ficar com medo. Podemos ter ...